3.6.09


Acho que o grande sonho imortal de Álvaro de Campos era ser consumido e eternizado por esse urbanismo contemporâneo. Mas quem foi Álvaro senão seu próprio criador, o Deus-homem Fernando Pessoa?
Um engenheiro naval ou uma máquina?
Um poeta modernista ou seu poema?
Um vulto ou um mito?

Perguntas que se perdem no espaço se não o sentirmos.
E ao sentirmos, Álvaro se torna o caos e a ordem, os e seus textos são trilhos e vias para um limbo, um purgatório íntimo à mediunidade criativa.

O que nos resta desse semi-homem são poesias e breves textos sobre sua suposta existência.
Um personagem que toma vida a partir de um criador.
Sua religião tem o nome de seu Deus: Fernando Pessoa

Álvaro de Campos,
Sarava!!!